segunda-feira, 26 de abril de 2010

Saídas Profissionais Ciências Forenses e Criminais

A licenciatura em Ciências Forenses e Criminais pelo ISCSEM (Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz)surge como um projecto educativo de natureza marcadamente interdisciplinar e cientificamente abrangente na área forense e criminal, características associadas a uma elevada flexibilidade nas saídas profissionais dos seus graduados. Assim, o cientista forense e criminal ficará apto a realizar diversos tipos de análise de amostras/vestígios (análises biológicas, químicas, toxicológicas, impressões digitais, análise de documentos e comparação de escrita, microcomparação balística, etc.) podendo:
· Integrar equipas de laboratórios dedicadas à análise de amostras;
· Actuar como perito na análise de documentos, por exemplo para instituições bancárias e seguradoras;
· Actuar como perito na apresentação e/ou validação de provas forenses;
· Actuar como perito na análise de informação científica apresentada como prova ou contra prova em tribunal.
Adicionalmente, o licenciado em Ciências Forenses e Criminais poderá progredir na carreira como cientista forense, especializando-se num ramo do seu interesse (ingresso em segundos e terceiros ciclos e/ou pós-graduações).
A formação científica abrangente e multidisciplinar da licenciatura em Ciências Forenses e Criminais pelo ISCSEM, com particular ênfase nas ciências experimentais biológicas e biomédicas, permite ainda enveredar por uma carreira científica na área da bioquímica, química, biologia molecular, ciências farmacêuticas, entre outras ciências biomédicas.

http://cienciasforenses.egasmoniz.edu.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=16&Itemid=29

Nuno Ferreira

segunda-feira, 19 de abril de 2010

E se...

Como decorre a decomposição de um cadáver no subsolo?
Será que os insectos são os mesmos?

Estas foram algumas das minhas questões que até agora não tinha resposta.
Não se pode dizer que os insectos são os mesmos, mas sim que evoluíram para realizar esta decomposição, como a perda de assas, ou assas com quitina exterior para proteger as assas membranosas, alguns insectos são cegos uma vez que não utilizam a luz solar como é o caso collembola, mas com garras ideias para escavar, as larvas muitas delas tem patas para a locomoção no subsolo. Esta actividade de seres vivos promove o arejamento da terra fazendo com que os gases produzidos pelo cadáver sejam libertados atraindo para este local mais insectos.
Mas a decomposição em subsolo tem dois factores muito importantes a presença de fungos e bactérias que dão o inicio à decomposição(por isso muitas vezes nos locais onde o cadaver foi enterrado se vê domos que são os gases libertados por esta actividade bacteriológica, é uma decomposição muito mais lenta podendo dura anos até que se atingia o estado seco.

Informação para o post http://www.insecta.ufv.br/Entomologia/ent/disciplina/ban%20160/AULAT/aula15/inseto_SoloAquatico.html

Imagem http://www.biosci.missouri.edu/carrel/photos/Arthropods/collembola/collembola.jpg

Sílvio Marcos

segunda-feira, 5 de abril de 2010

IPM - Afinal como se calcula ?

Ao longo de vários posts fomos referindo a importância dos insectos para a determinação do IPM (Intervalo Pós Morte) e referindo alguns exemplos. Desta vez iremos explicar como é possível efectos calculos.



Existem dois métodos para se determinar o tempo transcorrido desde morte até o encontro do cadáver, utilizando-se os insectos:


  1. Utilizando a sucessão entomológica


  2. Recorrendo à idade e desenvolvimento das larvas.
O método usado é determinado pelas circunstâncias de cada caso. Em geral, o primeiro método é usado quando o cadáver esteve morto desde um mês até um ano ou mais, e o segundo método é usado quando morte é inferior a um mês.




O primeiro método está baseado no facto de um corpo humano, ou qualquer tipo de carne em putrefacção se tornar muito rapidamente um ecossistema variável que vai do estado fresco ao estado seco, levando semanas ou meses que dependem de região geográfica. Durante a decomposição ocorrem mudanças físicas, biológicas e químicas, sendo que cada fase atrai um certo número de espécies. Então, com um conhecimento da fauna, dos insectos de cada região e tempos de colonização correspondentes, os insectos associados a este processo podem apontar uma data de morte, bem como a estação em que a vítima morreu.





O segundo método utiliza as larvas dos primeiros insectos a chegar ao local de forma a fornecer dados sobre o tempo decorrido após a morte. O seu desenvolvimento segue um jogo previsível- ciclo.


Os ovos dos insectos são colocados em grupos no cadáver que depois de um período fixo de tempo se transformam em um primeiro estágio (ou fase) larval. A larva alimenta-se do cadáver e muda para o segundo estágio. Esta continua-se alimentando até atingir a terceira fase.

Cada fase pode ser determinada pelo tamanho e o número de buracos viventes.

Ao fim do terceiro estágio, estas afastam-se para longe do cadáver, ou permanecem nas roupas ou a terra, atém encontrarem um lugar seguro para formar pupas. Depois de vários dias, uma mosca de adulto emergirá da pupa e o ciclo começará novamente.

Quando o adulto emergiu, a pupa torna-se uma evidência de como ocorreu a imergência.

Ao analisar todos estes dados é possível chegar a um tempo de morte praticamente exacto.

http://www.professor.bio.br/imagens/questoes/insetos61.jpg

http://www.pericias-forenses.com.br/Entomo.htm

JB

Fotos do grupo

Síntese do projecto:

Ao longo do ano lectivo iremos estudar o processo de
decomposição entomológica de quatro coelhos em meio natural e sujeitos a diferentes variáveis. Dois em zonas de sombra (um com cortes e outro sem) e outros dois em zonas de sol (um com cortes e outro sem), e iremos estudar os diferentes processos de decomposição em diferentes estações do ano, para assim compreender melhor quais os insectos envolvidos na decomposição dos seres vivos e em que estações do ano cada espécie esta presente. Desta forma, pretendemos adquirir mais conhecimentos sobre esta área da ciência e de certa forma tentar encontrar dados novos que ajudem a comunidade cientifica e investigação criminal.


Dez palavras que caracterizam o nosso projecto:
-Investigação
-Empenho
-Organização
-Realidade
-Criminalidade
-Conhecimento
-Original
-Biologia
-Ciência Forense
-Entomologia

Tipos de produto:
-Blog;
-Documentário;
-Inquéritos.